
O uso de Amostrador Estéril em salas limpas é uma etapa feita para garantir a integridade das amostras e a confiabilidade dos resultados laboratoriais. Em setores como farmacêutico, biotecnológico, cosmético, alimentício e hospitalar, qualquer falha na coleta pode comprometer processos produtivos, validações e liberações de lotes. Por isso, os procedimentos precisam seguir normas rígidas, desde o planejamento da coleta até o descarte do amostrador estéril utilizado.
Neste artigo, abordamos as boas práticas para a utilização segura e eficaz do amostrador estéril em ambientes controlados.
1. Entendendo o conceito de sala limpa
Uma sala limpa (ou cleanroom) é um ambiente controlado que possui baixos níveis de partículas em suspensão no ar, além de controlar temperatura, umidade e pressão. Ela é projetada para evitar a introdução, geração e retenção de contaminantes.
Esses ambientes são classificados de acordo com normas como ISO 14644-1 (classes ISO 1 a ISO 9) ou GMP (graus A, B, C e D), e seu uso é comum em indústrias sensíveis à contaminação como a produção de medicamentos estéreis e a fabricação de dispositivos médicos.
Dentro dessas salas, o uso de amostradores estéreis segue protocolos rigorosos para que a coleta de materiais sólidos, líquidos ou em pó ocorra de forma segura, sem comprometer nem o produto nem o ambiente.
2. Importância do amostrador estéril em ambientes controlados
Ao coletar amostras em salas limpas, não é permitido o uso de utensílios reutilizáveis sem reesterilização validada. O amostrador estéril descartável, portanto, se torna o equipamento ideal, pois oferece:
- Eliminação de risco de contaminação cruzada;
- Certificação de esterilidade com validade e rastreabilidade;
- Compatibilidade com padrões GMP e ISO;
- Facilidade de uso e descarte imediato após a coleta.
Com isso, muitos desses dispositivos são fabricados em ambientes ISO classe 7 ou superior, garantindo que já cheguem prontos para uso direto na sala limpa.
3. Preparação antes de entrar na sala limpa
Antes de realizar qualquer coleta, é necessário seguir os procedimentos de paramentação adequados ao grau de limpeza do ambiente. Isso inclui:
- Troca completa de vestuário por roupas esterilizadas (macacão, touca, máscara, luvas, botas);
- Higienização das mãos com solução antisséptica;
- Entrada por antecâmaras com pressão positiva ou negativa, conforme o fluxo definido;
- Verificação dos materiais a serem levados para dentro da sala (somente itens autorizados e previamente limpos/esterilizados).
O amostrador estéril deve continuar em sua embalagem lacrada até o momento da coleta, evitando qualquer exposição desnecessária ao ambiente externo.
4. Verificação do amostrador estéril
Já dentro da sala limpa, o operador deve fazer uma verificação visual do amostrador e de sua embalagem. Itens a observar:
- Integridade do lacre e da embalagem esterilizada;
- Presença e validade do certificado de esterilidade;
- Identificação do lote e rastreabilidade do fabricante;
- Ausência de danos físicos ou contaminação visível.
Caso qualquer anomalia seja detectada, o material deve ser descartado de maneira segura e substituído por um novo amostrador.
5. Procedimento de abertura e manuseio
A abertura da embalagem do amostrador estéril deve ocorrer apenas no local de coleta e com técnica asséptica. Recomenda-se:
- Realizar a abertura ao lado da área de coleta, dentro da zona de operação;
- Utilizar luvas estéreis ou higienizar as luvas com álcool 70% antes da manipulação;
- Evitar tocar nas partes ativas do amostrador (como colher, espátula ou tubo de contato);
- Manter o contato com o produto o mais breve possível, reduzindo a exposição ao ar ambiente.
Sempre que possível, utilize técnicas “no-touch”, em que o operador não encosta diretamente nas áreas críticas do dispositivo.
6. Técnica de coleta em salas limpas
O método de coleta pode variar conforme o tipo de amostrador e do material a ser coletado (pó, líquido ou sólido). Mas, algumas orientações gerais devem sempre ser seguidas:
- Coletar porções representativas (topo, meio e fundo do recipiente, quando aplicável);
- Utilizar movimentos suaves para evitar a geração de partículas ou aerossóis;
- Evitar encostar o amostrador em superfícies não estéreis;
- Depositar o material coletado diretamente em frascos de amostragem estéreis e rotulados.
A coleta deve ser feita de forma rápida e segura, respeitando as zonas de trabalho e evitando a movimentação excessiva dentro da sala limpa.
7. Pós-coleta: descarte e registro
Após a coleta, o amostrador estéril nunca deve ser reutilizado. Ele deve ser descartado imediatamente em recipientes apropriados para resíduos contaminados, dentro da própria sala limpa ou nas antecâmaras.
Além disso, é importante preencher todos os registros relacionados à coleta:
- Identificação da amostra e do produto;
- Data, hora e local da coleta;
- Tipo e número do amostrador utilizado;
- Número do lote do dispositivo (para rastreabilidade);
- Nome e assinatura do operador responsável.
Esses dados são fundamentais para fins de auditoria, validação e rastreamento de eventuais desvios.
8. Treinamento e validação
O uso correto de amostradores estéreis só é eficaz quando os operadores são devidamente treinados e validados em procedimentos assépticos. Recomenda-se:
- Treinamentos periódicos sobre técnicas de coleta e manuseio;
- Simulações com acompanhamento de instrutores e avaliação de desempenho;
- Atualização de POPs (Procedimentos Operacionais Padrão) conforme mudanças nos dispositivos ou na legislação;
- Acompanhamento por meio de auditorias internas e externas.
Investir na qualificação da equipe garante a padronização e o sucesso de todo o processo para uso de amostrador estéril.
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