Guia de boas práticas com o Amostrador Estéril em laboratórios

Guia de boas práticas com o Amostrador Estéril em laboratórios

O Amostrador Estéril é um item fundamental em laboratórios que lidam com análises microbiológicas, físico-químicas ou de controle de qualidade em ambientes regulados. Muito mais do que um utensílio de coleta, ele é parte de uma cadeia que busca garantir a integridade da amostra, a confiabilidade dos resultados analíticos e a conformidade com normas e boas práticas laboratoriais.

Este guia mostra as principais práticas que devem ser adotadas ao usar amostrador estéril em laboratórios, considerando aspectos técnicos e operacionais.

1. Entenda o papel do amostrador estéril

Antes de tudo, é fundamental compreender por que o amostrador precisa ser estéril. Ele deve ser livre de qualquer contaminante microbiológico ou resíduo químico que possa interferir na análise. Isso é especialmente importante em:

  • Coletas microbiológicas (água, ar, superfícies, produtos);
  • Análises em ambientes controlados (salas limpas, áreas grau A/B/C);
  • Processos assépticos na indústria farmacêutica, cosmética, alimentícia e hospitalar;
  • Ensaios que exigem validação ou documentação regulatória.

A estéril não é apenas uma característica técnica: é um pré-requisito para a qualidade do dado gerado.

2. Escolha o tipo correto de amostrador

O primeiro passo para garantir boas práticas é escolher o tipo certo de amostrador para a sua aplicação. Alguns critérios são:

  • Formato: colheres, espátulas, conchas, tubos, seringas, pipetas, entre outros.
  • Volume da amostra: há modelos específicos para microamostragens ou grandes volumes.
  • Tipo de substância: líquidos, sólidos, pastosos, granulados, etc.
  • Compatibilidade química: verifique se o material do amostrador é compatível com o produto coletado.
  • Certificação de esterilidade: prefira amostradores com certificado individual ou por lote.

3. Armazene e manuseie com cuidado

Mesmo sendo fornecidos estéreis, os amostradores podem perder sua integridade se forem mal armazenados ou manuseados inadequadamente. Algumas recomendações importantes:

  • Armazene em local limpo, seco e protegido da luz;
  • Evite rupturas na embalagem primária (geralmente selada);
  • Mantenha separados os itens estéreis dos não estéreis;
  • Evite toques desnecessários na parte que entrará em contato com a amostra.

Ao abrir a embalagem, o operador deve utilizar luvas, avental e, se necessário, máscara, respeitando os procedimentos da área em que está trabalhando.

4. Realize a amostragem em condições controladas

A coleta da amostra deve seguir um protocolo padronizado, com foco em:

  • Minimizar a exposição da amostra ao ambiente;
  • Evitar o contato do amostrador com superfícies não estéreis;
  • Realizar o procedimento de coleta o mais rapidamente possível;
  • Utilizar técnicas assépticas sempre que exigido.

Se a coleta for feita em salas limpas ou ambientes classificados, o operador deve seguir o protocolo de entrada e uso de EPI apropriado, conforme classificação da área.

5. Registre todas as informações da amostragem

Um dos princípios das Boas Práticas de Laboratório (BPL) e da ISO 17025 é a rastreabilidade completa da amostra. Por isso, é importante registrar:

  • Data e hora da coleta;
  • Lote e validade do amostrador estéril;
  • Identificação do operador;
  • Local da coleta;
  • Tipo e volume da amostra;
  • Condições ambientais e observações relevantes.

Sempre que possível, anexar o certificado de esterilidade do lote utilizado é uma boa prática, especialmente em processos regulados.

6. Descarte corretamente o amostrador após o uso

Por ser geralmente descartável, o amostrador estéril deve ser descartado logo após a coleta, mesmo que não tenham sido totalmente utilizados. Isso evita contaminações cruzadas e reforça o compromisso com a segurança.

  • Amostradores utilizados em ambientes com risco biológico devem ser descartados como resíduos infectantes (Grupo A);
  • Materiais com resíduos químicos perigosos devem seguir as regras para resíduos químicos (Grupo B);
  • Sempre que possível, use coletores apropriados e faça o descarte conforme as normas internas do laboratório e as exigências da legislação ambiental local.

7. Capacite a equipe

A melhor técnica ou o melhor equipamento perde sua eficácia se for utilizado de forma inadequada. Por isso, é fundamental:

  • Treinar regularmente os operadores em técnicas assépticas e manuseio de materiais estéreis;
  • Atualizar os POPs (Procedimentos Operacionais Padrão) sempre que houver mudanças nos produtos ou normas;
  • Incentivar a cultura de qualidade e boas práticas entre todos os profissionais do laboratório.

Treinamentos práticos, simulações de coleta e reciclagens periódicas ajudam a manter o padrão do amostrador estéril elevado com maior grau de confiabilidade nas amostras.

8. Siga os requisitos normativos e regulatórios

Várias normas e regulamentos abordam direta ou indiretamente o uso de amostrador estéril. Entre os principais:

  • USP <1116>: recomenda o uso de materiais estéreis para coleta em ambientes controlados;
  • ANVISA RDC 301/2019: exige boas práticas na coleta de amostras em áreas classificadas;
  • BPF (Boas Práticas de Fabricação): orienta sobre limpeza, esterilização e validação de equipamentos de coleta;
  • ISO 17025: exige controle total da fase de amostragem, incluindo materiais utilizados.

Cumprir essas exigências não apenas diminui os riscos de problemas com as normas, mas também fortalece a credibilidade do laboratório frente a clientes e auditorias.

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