Como o Amostrador de IFA contribui para a validação de processos críticos

Como o Amostrador de IFA contribui para a validação de processos críticos

A validação de processos críticos é muito importante dentro da indústria farmacêutica para garantir qualidade, segurança e eficácia dos produtos. Durante o desenvolvimento, fabricação e controle de qualidade, a amostragem de Insumos Farmacêuticos Ativos (IFA) assume papel estratégico, e o uso adequado do amostrador de IFA é fundamental para assegurar que esses processos estejam realmente sob controle.

1. A importância da representatividade nos testes

A validação de processo exige dados confiáveis que reflitam as condições reais de produção. O amostrador de IFA deve possibilitar a coleta de amostras representativas, isto é, que incluam as variações naturais do lote, como mistura, distribuição de partículas e possíveis segregações.

Se a amostra não for representativa, o resultado dos testes pode mascarar falhas no processo, gerar dados imprecisos e comprometer a eficiência do produto. O amostrador adequado coleta amostras de pontos diferentes (superior, intermediário e inferior), permitindo que os ensaios de validação baseiem-se em informações reais.

2. Suporte ao desenvolvimento de métodos validados

A validação analítica de métodos, conforme diretrizes internacionais, deve comprovar que o método é confiável, preciso e possível de reproduzir. O amostrador de IFA interfere diretamente nessa etapa porque:

  • Fornece amostras com quantidade e composição estáveis;
  • Evita variações de massa ou concentração durante a coleta;
  • Reduz interferência de partículas ou contaminantes externos.

Dessa forma, ele garante que a variação nos resultados seja atribuída ao método, e não à coleta.

3. Estabelecendo critérios de limpeza (validation cleaning)

Em processos envolvendo múltiplos lotes e produtos, verificar se os equipamentos ficaram limpos entre ciclos é parte da validação. Nessa etapa, o amostrador de IFA aparece para:

  • Coletar amostras em pontos críticos dos equipamentos (tanques, tubulações, superfícies);
  • Permitir quantificação de resíduos químicos ou microbiológicos;
  • Confirmar que a limpeza removeu rastro do produto e detergente.

A qualidade do amostrador é decisiva para evitar falsos positivos (sugestão de resíduo por contaminação do instrumental) ou falsos negativos (amostra não representa completamente a superfície).

4. Validação de mistura e homogeneidade

Outro processo crítico: garantir que os lotes estejam uniformes e com a distribuição homogênea do IFA. O amostrador de IFA ajuda a:

  • Coletar amostras de diferentes locais do recipiente ou misturador;
  • Avaliar variações de concentração entre pontos e camadas;
  • Validar se o processo produtivo alcança uniformidade adequada.

Sem instrumento apropriado, é impossível afirmar que o produto final atende as especificações em todo o lote.

5. Redução de variabilidade analítica

A coleta de amostra é uma fonte potencial de variabilidade no processo analítico. O uso de amostrador padronizado, com material, formato e volume definidos, elimina vieses causados pela técnica do operador. Isso proporciona melhores resultados sem ruído de procedimento, fortalecendo a confiabilidade dos dados e facilitando a avaliação de performance do processo.

6. Conformidade com internacionalização e GMP

Validação de processos críticos deve atender a alguns requisitos: Good Manufacturing Practice (GMP), Anvisa, FDA, EMA, entre outros. O uso de amostrador de IFA com rastreabilidade, que registre número de lote, validade, limpeza validada ou esterilidade, é requisito para:

  • Comprovar auditoria técnica e documental;
  • Garantir replicabilidade em escala ou turnos diferentes;
  • Oferecer evidência em avaliação regulatória que o processo está sob controle.

7. Apoio provisório a qualificações de equipamentos

Durante a Qualificação de equipamentos (DQ, IQ, OQ, PQ), amostradores são muito usados para:

  • Avaliar se as superfícies de contato coletam corretamente o IFA;
  • Verificar se o sistema permite acesso a todos os pontos críticos, por exemplo em rake mixers, filtros ou tanques;
  • Demonstrar consistência na coleta ao longo de ciclos operacionais.

Ao provar que o equipamento se encaixa nos requisitos de PQ (Performance Qualification), o amostrador confirma sua adequação operacional.

8. Validando métodos de recuperação (recovery test)

Durante validação, é comum realizar testes de recuperação, onde se adiciona IFA conhecido à superfície do equipamento para avaliar a eficiência da amostra. O amostrador de IFA é utilizado para:

  • Simular condições reais de coleta;
  • Quantificar quanto do resíduo foi recuperado;
  • Validar se a limpeza, técnica de coleta e método analítico funcionam corretamente.

Sem esta etapa, a capacidade de detectar falhas é limitada.

9. Padronização de procedimentos operacionais

A validação de processos exige documentação sólida. Instruções como Procedimentos Operacionais Padrão (POP) precisam incluir:

  • Qual instrumento usar em cada fase;
  • Técnica de coleta
  • Frequência de coleta
  • Critério de substituição do amostrador

Esse nível de detalhe só é possível se o instrumento for estável, padronizado e replicável nos controles de qualidade.

10. Segurança e proteção dos operadores

Processos críticos frequentemente envolvem moléculas de alta potência, tóxicas ou sensibilizantes, como imunoterápicos ou HPAPIs. O amostrador de IFA, associado a cabines ou amostradores automáticos, protege o operador contra exposição. Ao coletar de forma segura, reduz riscos ocupacionais e preserva a integridade da estrutura regulatória de validação do processo.

11. Evidência documentada para auditoria

A fase final de validação envolve auditoria, teste repetido, comparativo de dados e análise crítica. O amostrador de IFA precisa ter rastreabilidade completa por lote, data e limpeza. Todas as etapas coleta, análise, recuperação devem estar documentadas no pacote de validação (protocolos OQ/PQ, relatórios, registros).

12. Melhoria contínua com dados de base confiáveis

Ao longo do tempo, a troca dos resultados analíticos por variações ou tendências pode indicar necessidade de ajuste no processo. Isso só é possível quando os dados vêm de amostras confiáveis e isso reflete diretamente no uso adequado do amostrador de IFA. Processos validados geram dados consistentes e permitem análise estatística, apoio a mudanças contínuas e rastreamento de performance.

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