Amostrador de IFA: Qual modelo escolher para pós, líquidos ou granulados

Amostrador de IFA: Qual modelo escolher para pós, líquidos ou granulados

O amostrador de IFA é uma ferramenta muito usada na coleta de Insumos Farmacêuticos Ativos, sendo uma etapa crítica para garantir a qualidade do produto e a confiabilidade dos dados de laboratórios. A escolha do modelo adequado, seja para pós, líquidos ou granulados, influencia diretamente na representatividade da amostra, na segurança do processo e na conformidade com normas como GMP, BPF, ISO e exigências de agências reguladoras. A seguir, apresentamos um guia prático para ajudar na seleção do amostrador ideal para cada tipo de IFA.

1. Por que a escolha do modelo importa?

Cada tipo de IFA (pós finos, líquidos viscosos, partículas ou grânulos) tem características próprias que podem causar erros significativos se a coleta não for feita corretamente. Utilizar um modelo que não se adapta às propriedades do insumo pode gerar amostras não representativas, contaminações, perda de material, puzzling results and até riscos operacionais. A escolha correta do amostrador ajuda a evitar isso, mantendo a integridade da amostra e a segurança do processo.

2. Critérios de seleção para todos os modelos

Independentemente do tipo de amostrador, alguns atributos são fundamentais:

  • Material inerte: (aço inox 316L, PE, PP de grau farmacêutico), que não reage com IFA.
  • Compatibilidade de limpeza: deve ser esterilizável ou disponibilizado já estéril.
  • Baixo desprendimento de partículas: especialmente para uso em áreas classificadas.
  • Design ergonômico e seguro: com cabo isolado e adequado a fluxos laminares.
  • Rastreabilidade completa: com número de lote e validade.

Com esses elementos atendidos, o amostrador de IFA estará apto para uso seguro e conforme padrões.

3. Amostrador para pós finos e HPAPI

Pós ultrafinos, tais como HPAPIs, exigem amostradores específicos:

  • Tipos recomendados: espátulas cônicas ou colheres de aço inox com ponta estreita; swabs estéreis para coleta superficial.
  • Principais características:
    • Material com baixo desprendimento de partículas (baixa rugosidade e sem revestimento);
    • Capacidade de coletar o fundo, meio e topo do recipiente;
    • Tamanho ideal (tipicamente 10–50 mL) para equilíbrio entre representatividade e risco de exposição;
    • Compatibilidade com técnicas de contenção, como cabines de fluxo laminar ou isoladores.

Verifique se o fabricante já validou o amostrador para uso com HPAPIs e forneceu dados de recuperação de amostra em testes reais.

4. Amostrador para pós granulados ou microgrânulos

Material com tamanho de partícula mais largo (50 µm a alguns milímetros) permite outras escolhas:

  • Modelos adequados: colheres plásticas (PE ou PP) ou espátulas largas, com volumes de 50–200 mL.
  • Características:
    • Design que evita acumulação de partículas no interior;
    • Cabo longo e ergonômico para profundidade;
    • Material resistente a quedas e químicas leves;
    • Fechamento hermético na hora da transferência para recipiente coletor.

Esses modelos facilitam a coleta de amostras representativas em sacos, tambores ou big-bags.

5. Amostrador para líquidos

Líquidos apresentam desafios próprios: viscosidade, formação de bolhas, volatilidade. Para esses casos:

  • Ferramentas recomendadas: tubos estéreis com válvula de retenção, seringas estéreis com adaptador, bailers plásticos ou de aço inox com válvula de fundo.
  • Adequação necessária:
    • Materiais compatíveis com o pH e composição do líquido;
    • Capacidade anticontratante (evita que líquidos retornem ao ponto de amostragem);
    • Selagem segura (anéis de vedação, tampas com lacre);
    • Revise instruções de uso para evitar introdução de ar.

A escolha do equipamento pode depender também da viscosidade do líquido.

6. Amostradores combinados ou modulares

Algumas situações exigem versatilidade:

  • Modelos modulares: espátula que se conecta a tubos, ou colheres que cabem em adaptadores;
  • One-for-all: instrumentos desenhados para múltiplos tipos, com inserções ou parábolas trocáveis.

Esses modelos reduzem estoque e facilitam o uso em rotina, desde que sejam testados para cada tipo de IFA que sua operação manipula.

7. Conformidade regulatória

Independentemente do modelo escolhido, é necessário cumprir exigências como:

  • Rastreabilidade por lote (anotar embalagem e lote do amostrador);
  • Certificado de esterilidade ou limpeza, especialmente se for reutilizável;
  • Testes de desafio, como recuperação do analito e níveis de partículas;
  • Validação do método de coleta, que comprove resultados consistentes entre diferentes operadores e lotes.

Esse conjunto é parte integrante dos requisitos de GMP, BPF e inspeções de agências reguladoras.

8. Treinamento e POPs

A eficácia do amostrador depende diretamente do operador:

  • Elabore POP com instruções passo a passo, dividido por tipo de amostrador e material;
  • Execute treinamento prático, reciclagens e avaliações com frequência;
  • Audite pontos como técnica de coleta, fechamento hermético, rotulagem e descarte.

A capacitação garante que a coleta seja executada com segurança e confiabilidade.

9. Cuidados em áreas classificadas

Para uso em salas limpas, os amostradores devem atender a critérios específicos:

  • Baixo shedding (nível de partículas < ISO 5/7);
  • Design suave e sem reentrâncias para facilitar limpeza;
  • Esterilização válida (EO ou Autoclave);

10. Decisão prática e exemplos com o amostrador de IFA

Escolher o amostrador de IFA certo pode parecer uma tarefa simples, mas faz toda a diferença na rotina de quem trabalha com controle de qualidade ou produção. Tudo depende do tipo de material que será coletado e do ambiente onde isso acontece.

Se o insumo for um pó fino ou de alta potência (HPAPI), a melhor escolha costuma ser uma espátula de aço inox com baixa liberação de partículas, geralmente com capacidade de 5 a 20 mL. É segura, fácil de esterilizar e ideal para uso em áreas classificadas.

Para materiais granulados, como microgrânulos ou pellets, uma colher de polipropileno (PP) de 100 mL é uma boa pedida. Ela tem cabo longo, alcança o fundo do recipiente com facilidade e evita que o produto fique preso.

Já na coleta de líquidos aquosos, vale apostar em tubos com válvula de retenção, feitos em PE ou vidro. Eles evitam a entrada de ar e mantêm a amostra estável até a análise, com volumes que costumam variar entre 20 e 50 mL.

Quando se trata de soluções mais viscosas, como suspensões, o ideal é usar uma seringa com adaptador metálico. Ela permite mais controle sobre o volume coletado e lida bem com líquidos densos.

Agora, se o laboratório precisa lidar com vários tipos de amostras, as espátulas modulares com adaptadores são bem versáteis. Elas cobrem uma faixa de 5 a 200 mL e se adaptam a diferentes cenários.

No fim das contas, o melhor amostrador é aquele que une segurança, praticidade e conformidade com as exigências da sua operação.

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