Amostrador de IFA: Como garantir segurança e rastreabilidade na coleta

Amostrador de IFA: Como garantir segurança e rastreabilidade na coleta

Nos processos farmacêuticos, a coleta de amostras de Insumos Farmacêuticos Ativos (IFA) é uma etapa que interfere na qualidade do produto final. Qualquer falha pode levar a contaminação, falhas nos testes, rejeição de lotes e até sanções regulatórias. Por isso, o uso de um amostrador de IFA é uma estratégia importante para reduzir riscos, assegurar precisão e manter a rastreabilidade exigida pelos órgãos regulatórios.

1. Por que apostar em amostradores descartáveis para coleta de IFA?

Amostradores descartáveis são peças únicas, esterilizadas e prontas para uso. Eles oferecem benefícios, como:

  • Eliminação de contaminação cruzada: ao serem utilizados apenas uma vez, evitam o acúmulo de resíduos químicos ou biológicos em reutilizações;
  • Manutenção da integridade da amostra: o material de contato é inerte, evitando reações com o IFA coletado;
  • Economia de tempo operacional: não há necessidade de higienização, secagem ou esterilização do instrumento, o que agiliza o processo;
  • Rastreabilidade completa: cada amostrador vem identificado com lote e validade, permitindo rastreamento total de origem.

Em um ambiente de produção farmacêutica, essas características são essenciais para atender a normas como a Anvisa, FDA, EMA e farmacopeias como a USP, que exigem evidências claras de controle nos processos de amostragem.

2. Preparativos antes da coleta com amostrador de IFA

a) Recebimento e inspeção

A chegada dos amostradores deve ser acompanhada por uma conferência rigorosa:

  • Verificar a integridade da embalagem (lacres, amassados, rasgos);
  • Confirmar número de lote, validade e código de rastreamento;
  • Registrar data, quantidade e operador em sistema ERP ou planilha de controle.

Armazene os amostradores em local limpo, seco, livre de contaminantes e com temperatura adequada ao insumo.

b) Planejamento da amostragem

  • Determine os pontos críticos de coleta com auxílio de equipes de Produção, Qualidade e PDV;
  • Defina o volume necessário, levando em conta o tipo de análise (teor, impurezas, microbiológica);
  • Separe EPI adequados: touca, máscara, luvas nitrílicas, jaleco ou macacão.
  • Prepare rótulos, recipientes estéreis e planilhas, além de um POP com instruções passo a passo.

3. Técnica correta para coleta com amostrador de IFA

a) Abertura da embalagem

Abra o pacote somente no momento da coleta. Utilize técnica “no-touch”, segurando o amostrador pelas partes externas da embalagem ou alça. Evite tocar na ponta ou corpo que terá contato com o IFA.

b) Coleta de IFA

  • Sólidos, pós ou grânulos: insira o amostrador (espátula, colher ou swab) no recipiente do IFA, coletando com movimentos homogêneos fundo, meio e superfície para garantir representatividade.
  • Líquidos: introduza o tubo estéril até a profundidade adequada, sem agitar, evitando a formação de bolhas e preservando a integridade da amostra.
  • Ambientes ou superfícies de manuseio: utilize swabs para coleta de contaminação residual, aplicando pressão moderada e rolando de forma uniforme.

Em todos os casos, mantenha postura estável e evite expor a amostra ao ambiente por muito tempo.

4. Fechamento, rotulagem e identificação

  • Feche imediatamente o recipiente da amostra após a coleta;
  • Rótulo deve conter:
    • Código da amostra/lote IFA;
    • Data e hora;
    • Nome do operador;
    • Lote do amostrador;
    • Tipo de amostragem e ponto;
    • Condições específicas (e.g. manter refrigerado);
  • Certifique-se que o rótulo está adesivo, legível e posicionado corretamente.

5. Registro e rastreabilidade com amostrador IFA

  • Preencha formulários ou sistemas LIMS com:
    • Dados completos da coleta;
    • Número de série ou código do amostrador descartável;
    • Observações relevantes, como condições ambientais ou avarias;
  • Coloque esses dados em um registro rastreável, disponível para auditoria.

6. Transporte seguro ao laboratório

  • Utilize embalagem robusta, seguindo a regra das três camadas:
    • Primária: recipiente da amostra;
    • Secundária: saco hermético com material absorvente;
    • Terciária: caixa resistente, com identificação de “Material sensível” ou “Produto farmacêutico”;
  • Mantenha temperatura controlada, se necessário;
  • Acompanhe por documentação de transporte, com dados da coleta e responsável pelo envio.

7. Recepção no laboratório

  • O analista deve checar:
    • Integridade da embalagem (sem vazamentos);
    • Rótulo correto e legível;
    • Dados de coleta compatíveis com formulários/sistemas;
  • Registrar ingressos no sistema, adicionando horário de recebimento.

8. Descarte aprovado do amostrador

Após a coleta, o amostrador descartável (usa-se uma vez) deve ser encaminhado ao contêiner adequado:

  • Resíduos químicos ou farmacêuticos;
  • Resíduos infectantes, se houve contaminação microbiana.

A etiqueta deve conter data e ponto de descarte.

9. Conservação da amostra

Caso a análise não seja imediata:

  • Armazene em temperatura ideal (geralmente entre 2–8 °C, se especificado);
  • Evite luz solar direta, congelamento ou calor excessivo;
  • Monitore temperatura com termômetro digital ou datalogger e registre no sistema.

10. Acompanhamento de indicadores

Monitore dados relevantes para melhoria contínua:

  • Percentual de coletas rejeitadas;
  • Ocorrência de amostras com lacres danificados;
  • Tempo desde coleta até análise;
  • Erros de rotulagem ou identificação;
  • Feedback do laboratório.

11. Treinamento e atualização da equipe

Promova:

  • Treinamento inicial com testes práticos e teoria;
  • Reciclagem anual ou quando há mudança de método;
  • Auditorias internas para avaliar aderência ao protocolo;
  • Feedback contínuo aos operadores para correção de procedimentos.

12. Seguimento da legislação para amostrador de IFA

Amostradores descartáveis devem atender elementos essenciais:

  • Produto registrado/notificado junto à Anvisa (RDC pertinentes);
  • Rótulo com lote, validade, “esterilizado”, “uso único”;
  • Certificados de esterilidade por lote;
  • POP atualizado e aprovado;
  • Formulários detalhados de coleta, transporte e recepção;
  • Registros de treinamento e validação de fornecedores;
  • Plano de recall em caso de lote não conforme.

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